Programação no Mast lembra os 100 anos de visita de Eisntein ao Brasil

AGÊNCIA BRASIL //
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), do Rio de Janeiro, fez uma programação neste sábado (10) dedicada aos 100 anos da visita do físico Albert Einstein à instituição. Apesar de ter sido inaugurado há quatro décadas, o Mast divide espaço com o Observatório Nacional, instituição científica com quase 200 anos, e que foi um dos locais que Einstein visitou durante sua única incursão pelo Brasil.
A educadora museal Camila Oliveira ficou a cargo de guiar o público na visita que apresentou o acervo do museu, e também explicou como a teoria da relatividade foi comprovada a partir de um experimento realizado durante um eclipse em 1919, na cidade de Sobral, no Ceará, com a participação de pesquisadores do Observatório. A visita também destacou os lugares por onde Einstein passou em sua visita ao local há cem anos, e quais equipamentos ele conheceu.
“Todo sábado o Mast tem uma programação diferente e no segundo sábado do mês, a gente tem o evento Astro Rei, que fala sobre o sol. Então, a gente trouxe os detalhes da visita de Einstein aqui ao nosso campus, para dentro dessa temática do sol, falando do marco do eclipse solar, visualizado em Sobral em 1919, que comprovou a teoria da relatividade”, complementa Camila.
Os visitantes puderam contemplar a grande estrela do sistema solar, com o auxílio de alguns equipamentos, e participar de um experimento com luzes, que explica o conceito da teoria da relatividade comprovado pelo experimento em Sobral.
“A gente tenta aproximar esse olhar do público com a astronomia atual e também com as pesquisas que foram desenvolvidas anteriormente pelo nosso Observatório Nacional. Sempre trazendo essa linguagem de divulgação científica, de popularização da ciência, para que o público veja que não é nenhum bicho de sete cabeças”, destaca a educadora museal.
Um dos visitantes foi o bancário Bruno Oliveira e Silva, que ouviu atentamente todas as explicações, junto com as duas filhas adolescentes.
“Eu sempre tive interesse pela ciência de um modo geral e eu quis incutir nelas esse gosto também pelas ciências e pelo conhecimento. E eu acho que essa forma didática e mais visual é importante para que elas consigam dominar melhor os assuntos que às vezes parecem muito abstratos. A oportunidade de visualizar os fenômenos eu acho que é uma forma que desperta o interesse”, declarou Bruno.