Meio Ambiente

No último dia, Fórum de Finanças Climáticas discute bioeconomia

AGÊNCIA BRASIL //

O último dia do II Fórum de Finanças Climáticas foi marcado por discussões sobre os principais assuntos das negociações da COP30, a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, para discutir e negociar ações sobre as mudanças climáticas.

Um dos tópicos abordados durante o evento foi o painel: “Destravando Investimentos Privados para a Bioeconomia, Restauração e Agricultura Regenerativa: o Caminho até a COP30”, que discutiu estratégias para criar negócios que gerem cada vez menos impacto ambiental.

A diretora para Políticas Públicas e Relações Governamentais na The Nature Conservancy do Brasil, uma organização global de conservação ambiental, Karen Oliveira, defendeu que as iniciativas de fomento ao desenvolvimento de comunidades do campo e da floresta considerem estimativas que levem em conta perdas e vulnerabilidades:

“Quando estamos falando de comunidades locais, que estão desenvolvendo seus projetos, muitas vezes de pequeno valor, a vulnerabilidade climática e a perda da biodiversidade, que nesse cenário de mudanças climáticas está cada vez mais acelerada, precisa ser contabilizada e estar prevista dentro do custo do projeto. Porque senão não há solução de recuperação.”

O diretor-geral de Assuntos Ambientais, Sociais e Governança do BID Invest, braço de investimentos do Banco Mundial, Gabriel Azevedo, avaliou o potencial de impactos positivos que projetos de recuperação florestal podem ter nos biomas brasileiros: “Estamos diante de uma agenda que, embora difícil e complexa, nós conseguimos realizá-la. Nós podemos ter um impacto sistêmico e transformador, não só na região amazônica, como também em outras regiões.”

A COP30 será realizada em Belém, no Pará, em novembro. A expectativa é colocar em pauta assuntos como transição energética, adaptação às mudanças climáticas e soluções conjuntas para a crise climática mundial.



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