Meio Ambiente

Fundo Amazônia aprova mais de R$ 1 bilhão no primeiro semestre

AGÊNCIA BRASIL //

O Fundo Amazônia aprovou, no primeiro semestre de 2025, recursos que superam R$ 1 bilhão para financiar iniciativas de prevenção ao desmatamento e do uso sustentável da Amazônia Legal. Esse é o melhor desempenho semestral do fundo, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Criado em 2009, o Fundo Amazônia foi paralisado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e retomado em 2023, com investimentos aprovados pelo BNDES de R$ 584 milhões. No ano passado, as aprovações somaram R$ 947 milhões, em valores já corrigidos pela inflação.

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destaca novas captação vindas de países como Reino Unido, Noruega, Estados Unidos e Alemanha e os resultados mais recentes: 

“Se a gente olhar os três anos, dois anos e meio, nós temos praticamente o mesmo volume de projetos aprovados do que toda a história do Fundo Amazônia. Então, mostra aí já a escala que nós estamos ganhando em aprovação”.

Desde o início, o Fundo Amazônia aprovou R$ 5,6 bilhões para projetos e desembolsou R$ 2,7 bilhões para a sua execução. Os recursos são desembolsados conforme a implementação das ações.

Tereza Campello, do BNDES, traz detalhes sobre os 133 projetos aprovados desde a criação do fundo:

“Desses 133, 83 projetos são em diferentes unidades da federação. Obviamente que esses que estão fora da Amazônia são de monitoramento e comando e controle, são cinco projetos. A grande maioria, obviamente, em unidades da federação na Amazônia Legal. Outros 43 projetos interestaduais, que são o quê? Projetos que valem para todos”.

Destaque para iniciativas como Restaura Amazônia, voltada para a recuperação ecológica e produtiva; Amazônia na Escola, que leva a produção de agricultores familiares a escolas da rede pública; e Sanear Amazônia, que financia a implantação de tecnologias sociais de acesso à água de qualidade para consumo humano e produção de alimentos na Amazônia.

*Com produção de Salete Sobreira



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