O descarte irregular de lixo e entulho em terrenos baldios tem causado um impacto significativo nos cofres públicos de Campina Grande. De acordo com a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), o município desembolsa, em média, R$ 15 milhões por ano para a remoção desses resíduos.
Segundo Janildo Sales, diretor de Coleta Domiciliar da Sesuma, o problema vai além da questão financeira, representando também um desafio ambiental. Em entrevista à Rádio Campina FM, ele destacou que o volume de entulho descartado de forma inadequada é alarmante. “Para se ter uma ideia, aproximadamente oito mil toneladas de entulho são recolhidas mensalmente nesses locais, resultado de descartes irregulares”, afirmou.
O trabalho de limpeza mobiliza cerca de 300 funcionários diariamente, entre equipes de coleta manual e operação de máquinas, representando a maior parte das atividades voltadas ao serviço de coleta no município.
Ainda segundo dados da Sesuma, o custo mensal para a remoção dos resíduos chega a R$ 1,2 milhão. Para Sales, os recursos poderiam estar sendo destinados a outras ações em benefício da população. “São valores significativos que poderiam estar direcionados a outras atividades do município, promovendo o bem-estar de toda a comunidade”, ressaltou.
