
A partir desta segunda-feira, os preços máximos de medicamentos vendidos no Brasil terão um reajuste, com uma estimativa de aumento de até 5%, de acordo com informações de fabricantes e especialistas do setor. O reajuste ocorre após a autorização da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), responsável por controlar os preços desses produtos no país.
O aumento, que afeta uma gama de remédios de uso comum, incluindo os de tratamento contínuo e de venda livre, é justificado pelas indústrias farmacêuticas devido ao aumento nos custos de produção e na variação cambial. Em nota, representantes do setor afirmaram que a alta será necessária para garantir a continuidade da produção e o fornecimento de medicamentos à população.
De acordo com a CMED, o reajuste de preços é regulamentado e segue critérios técnicos, levando em consideração o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e os custos de produção. A medida visa equilibrar a necessidade de adaptação ao aumento de custos com a preservação do acesso à saúde para os brasileiros.
Especialistas alertam que o aumento pode impactar principalmente a população de menor renda, que já enfrenta dificuldades no acesso a medicamentos essenciais. O impacto nas famílias e no sistema de saúde deve ser monitorado nas próximas semanas, uma vez que a alta pode gerar preocupação entre os usuários, que enfrentam a pressão da inflação em diversas frentes.
Além disso, consumidores e profissionais de saúde têm sido orientados a revisar a lista de medicamentos e verificar alternativas que possam ajudar a reduzir custos. Farmácias e drogarias devem atualizar os preços a partir de segunda-feira, conforme as novas diretrizes.
Em resposta ao aumento, o Ministério da Saúde reafirmou seu compromisso com o fortalecimento de programas de distribuição de medicamentos gratuitos, como o Farmácia Popular, e com o acompanhamento da situação para garantir que os reajustes não prejudiquem a população mais vulnerável.